terça-feira, 23 de agosto de 2016


"I would love to become a child on the beach once again. It may sound infantile, but that's the feeling I long for: to be a child without care, taking in the immensity of the ocean an still feeling safe". A explicação do ilustrador da capa de agosto da New Yorker Jacques Sempé não pode ser outra coisa se não uma desilusão. Percebo-o. Aquela perda é muito dolorosa, mas o que o ilustrador concebeu para a homenagear suplanta-a com profundidade. Olho para esta capa e vejo uma república de infância, uma organização bela, o mundo tomado pelas crianças, mas numa história bem contada. 

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