terça-feira, 3 de fevereiro de 2015



David Lynch parece ter espirrado para o último filme de David Cronenberg. Bless him. Isto foi o que pensei depois. Julianne Moore ocupa quase tudo. Abençoada seja e aquele tique de boca que inventou para compor esta personagem. Não consigo evitar pensar que há tanto de humildade nisso, já que ela própria tem um movimento de lábios muito particular (e bonito). Dele parece ter retirado aquele movimento trágico com que contempla tudo a partir do ponto mais alto do seu ego em frangalhos. Não faltam personagens boas no filme. Eu escolhi-la. Escolho sempre.

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