O primeiro episódio das bandeiras divertiu-me. Divertiu bastante mais quem as hasteou e isso é muito bom. Pessoas divertidas, com sentido de humor e iniciativa para o concretizar, precisam-se. Lamento que aos republicanos lhes falte algum. Os republicanos comportam-se como algumas pessoas na cama, são dotadas e competentes, mas têm preguiça. E todos nós sabemos o que a preguiça faz às relações. Quanto menos se faz, menos se quer fazer. Quanto menos se faz, pior se faz. Correm-se menos riscos. É talvez por sentirem que o regime não está em risco, que os republicanos se viram para o lado e dormem. Só que a República precisa de nós.
Eu como não sou lá grande criativa, apelo aos republicanos que o são que ponham os pés ao caminho e façam pela República qualquer coisa que se veja e, de preferência, que tenha graça. Porque para pegar em armas estou cá eu. Sempre gostei das coisas chatas. Fui delegada de turma e representante dos alunos no conselho pedagógico, não era propriamente o tipo que se senta na última fila e manda piadas. Precisamos desse tipo esperto, que se balançava na cadeira enquanto pensava na piada seguinte. Pela República, prometo fazer tudo em que sou boa, que são as coisas chatas. E pegar em armas, tarefa na qual não sei se sou boa, mas como qualquer pessoa que é boa em coisas chatas, se me propusesse a isso, seria.
A República é o regime perante o qual somos todos iguais. Por isto, dou tudo o que tenho. Falta-me a criatividade, mas não o sentido de humor. Vá lá, republicanos, façam-me rir.
Viva a República!
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