quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

as mulheres portuguesas são parvas #2

E como as mulheres são, às vezes, inimigas de si próprias, pregando um machismo cor de rosa, esse do eterno feminino, da sensibilidade especial e da propensão da fêmea para o 'multitasking', aqui fica um homem feminista a fazer algo que não sendo extraordinário, parece: usar do bom senso. 
"A ideia de que 'as mulheres acrescentam' é, por isso, um pouco perigosa. Primeiro, porque parece ser sempre formulada por quem acha que o argumento da igualdade de direitos não é suficiente. Daí sugerirem que as mulheres devem entrar na política porque são diferentes (para melhor, claro) dos homens. É uma ideia paternalista que a realidade, felizmente, se encarrega de desmentir. Não vejo grandes diferenças entre a governação de Margaret Thatcher, Angela Merkel, Fátima Felgueiras ou Dilma Rousseff e a de vários políticos do sexo masculino. Em segundo lugar, em que medida é que enunciar a expressão “as mulheres são”, seguida de um adjectivo agradável, é menos preconceituoso do que dizer 'os negros são' e acrescentar um adjectivo desagradável?". Ricardo Araújo Pereira na Visão, sobre "o feminismo preferido dos machistas".

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