Saudades de livros no comboio só
porque sim. Mas é a falta que sempre se mostra em tudo, o vírus das saudades de
instantes significativos que existem nos dias menos felizes, inventados por isso.
Nem chegam a ser saudades, um suspiro. Amarrei-me à leitura obrigada e daí
nunca saí. Na falta de quem mande, o esmero na redação de listas. Revejo-as em blocos antigos - guardo papéis, sim. Numa puxada seca tiro a folha da máquina e deixo-a em cima da mesa, para mim. Nos lugares
seguros há sempre máquinas de escrever.
Sem comentários:
Enviar um comentário