Um centro comercial é enterrado
vivo quando morre à frente de todos, sem merecer a demolição. As entranhas dos shoppings das classes média e trabalhadora estão à mostra. O monumento ao passatempo preferido dos
norte-americanos – comprar – foi esventrado pela crise. A nostalgia já está em
marcha, sem surpresa, porque tudo é belo. E é mesmo. É a demanda pela pureza que
é tonta e assusta. O pedigree leva à loucura, já diz o mito urbano, que, como o
ditado, merece ouvidos. Tudo é belo porque tudo é inventado. Salvemos um
shopping. Ou admiremo-lo enquanto definha.
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