Não foi há muito tempo. Ou a contagem real ainda finge (bem ?) coincidir com a nominal. Quinze ou vinte anos é esticar a corda, conseguindo ainda convencer alguém. A mim própria.
Foi, portanto, não há muito tempo. Era emocionante ser uma rapariga à beira de se tornar uma mulher. O abismo era larguíssimo e confortável, andava-se lá em pé e sem sapatos. Havia espaço para convidar os outros para aquela plataforma. Porque pensava que seria um único mergulho (bem mais rapariga do que mulher, lá está) ou uma sequência encadeada de saltos determinados. Não foi. A rapariga nunca me abandonou. Tenho que confiar nela.
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