A propósito da Greve Geral - a que aderi - multiplicou-se um discurso assustador sobre união e salvação nacional. Baseia-se essencialmente na ideia que temos que nos unir para sair da crise, remar para o mesmo lado, navegar no mesmo barco. Mas se não vamos todos para o mesmo sítio porque haveríamos de remar todos para o mesmo lado? A democracia é esta inquietude. Não é um casamento de fachada.
PS: Milhares de pessoas a abdicarem de um dia de salário não são dezenas de freaks e/ou arruaceiros a tentarem invadir o Parlamento. Aquela violência tontinha - qualquer violência gratuita - serve sempre, mas sempre, o interesse daqueles contra quem se manifesta.
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