terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Minha querida Lucy,
Comecei a escrever esta história para ti sem me lembrar que as meninas crescem mais depressa do que os livros. (...) Mas um dia virá em que, muito mais velha, voltarás a ler contos de fadas.


Devo ter atingido esta maturidade para os contos de fadas, espero que sim. A dedicatória de C. S. Lewis à afilhada Lucy Barfield pareceu tão certeira na releitura de “As crónicas de Nárnia”, que tenho fundadas expectativas de que sim. E para estas concorreu também o prazer e a surpresa com “De sete em sete”, de Holly Goldberg Sloan.

Fábula para uma resistência ao Trumpismo, sobre o amor ao conhecimento, a adversidade e as pessoas que nela encontramos. A heroína encontrou a bondade de estranhos numa família vietnamita, num motorista de táxi mexicano e num psicólogo escolar a precisar de toda a ajuda que lhe pudessem dispensar. Da Califórnia liberal para o mundo e tão Disney quanto seria de desejar.



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