“Deitei fogo ao velho espantalho
a que os fracos chamam ‘convenção’ e a que os fortes chamam ‘limite’! E à chama
desse estranho incêndio, ergui então bem alto esses novos motivos de beleza,
desvendados ao meu espírito de ansiedade em hinos de Graça, de Amor e de
Vitória! (…) Assusta-se o senso-comum – esse Sancho-Pança da moral que o
burguês inventou para guarda vigilante dos seus ‘sãos princípios’”
Judith Teixeira, “De Mim,
conferência em que se explicam as minhas razões sobre a vida, sobre a estética,
sobre a moral”, 1926
Entre as coisas boas que me aconteceram nos últimos dois anos: ler a Judith Teixeira e voltar a ler o António Botto (uma primeira leitura para todos os efeitos). E não abalou a minha amizade antiga e bela com o meu Sancho Pança pessoal. Estamos firmes.
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