quarta-feira, 8 de junho de 2016

Sancho Pança

“Deitei fogo ao velho espantalho a que os fracos chamam ‘convenção’ e a que os fortes chamam ‘limite’! E à chama desse estranho incêndio, ergui então bem alto esses novos motivos de beleza, desvendados ao meu espírito de ansiedade em hinos de Graça, de Amor e de Vitória! (…) Assusta-se o senso-comum – esse Sancho-Pança da moral que o burguês inventou para guarda vigilante dos seus ‘sãos princípios’”


Judith Teixeira, “De Mim, conferência em que se explicam as minhas razões sobre a vida, sobre a estética, sobre a moral”, 1926

Entre as coisas boas que  me aconteceram nos últimos dois anos: ler a Judith Teixeira e voltar a ler o António Botto (uma primeira leitura para todos os efeitos). E não abalou a minha amizade antiga e bela com o meu Sancho Pança pessoal. Estamos firmes.

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