quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

abandono



É nos pais e mães em transportes públicos que mais perto o sinto. Aquele gesto num repente pequenino. Um soluço com que puxam simultaneamente a criança mais para si e mais para cima. O corpo adormecido ou só feito pesado vai escorregando e é interrompido naquele pulo. Abandona-te em mim que eu não te abandono.

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