domingo, 7 de abril de 2013

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Quando entrei, senti o cheiro da casa dos meus avós. A minha casa, que foi a deles, cheirava a chão encerado, respirava o perfume das coisas arrumadas e servidas a tempos certos por um relógio de parede com uma águia no cimo que já não está cá. Ainda que o chão não veja cera há mais tempo do que consigo escrever e a arrumação seja a permitida a uma mulher trabalhadora que saiu de casa há mais de um mês preocupada em não deixar para trás nada de importante, deixando a casa.

Estou cá, estando também nos lugares em que fui eu nas últimas semanas.

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