Entre Algés e Paço de Arcos, quando é escuro lá fora e luz artificial dentro, o comboio entra em túnel. Às vezes, descarrila suave num voo negro baixinho. Onde é que eu estou? Não consigo perceber olhando para fora. O clássico micro pânico de ter passado a minha estação foi substituído recentemente por um prazer. Não sei onde estou.
Este blogue ainda se há de chamar distúrbios elementares na linha de Cascais.
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