“Senti-me comovido com esta nova e delicada beleza dela e assombrado com a ideia de que uma mulher pudesse mudar tanto no decurso de meio ano. Continuava a sentir-me atraído por ela, talvez mais do que anteriormente, mas o pensamento daquilo que ela perdera entretanto também me causava remorsos. Ela nunca mais recuperaria aquela beleza autocentrada que parece seguir um rumo próprio e independente, aparentemente exclusivo das raparigas adolescentes.”
Haruki Murakami, “Norwegian Wood”, Civilização Editora.
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