"Uma separação", de Asghar Farhadi
A reconciliação pareceu-me sempre iminente. Não como um final a tentar ser feliz, mas como um movimento a partir do olhar dos personagens e dos seus corpos. Há momentos de uma calma inexplicável na forma como se movem dentro da tensão que atribui à vontade de voltarem a estar juntos. E no entanto, até o amor é político. Não no momento do nascimento apaixonado, mas em existir todos os dias.
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