A professora interveio. “Digam só os sonhos, não pensem no quando”. O exercício para o presente do subjuntivo em espanhol ficava assim totalmente prejudicado, mas a aula correu melhor. Os alunos – quase todos trabalhadores com mais de 30 anos, cerca de metade ligados à administração pública – começaram a dizer coisas como “Gostava de viajar pela América do Sul" e "Ir à Sardenha".
Está a cair um véu de tristeza sobre as pessoas.
Dá-me para pensar em coisas totalmente absurdas. Se a aula fosse hoje diria: o meu sonho é ver um concerto de Chico Buarque em Estocolmo.
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