segunda-feira, 7 de junho de 2010
O Sexo e a Cidade 2
É pior do que esperava. Não é apenas uma operação de “product placement” disfarçada de filme, o problema é que até nisso falha, com um desfile de (alguns, demasiados) péssimos vestidos.Há um personagem importante que aparece para beijar a protagonista e nunca mais é visto. Um casamento improvável cheio de potencial logo no início do qual não mais se ouve falar. Um encontro entre a Samantha e o Smith Jerrod que só serve para a versão morena da Hannah Montana aparecer. E assim, sucessivamente. Na série não havia pontas soltas que não se unissem no fim como uma sapatilha de ballet apertada a preceito. Uma tirada de sarcasmo, um olhar de medo ou dúvida tinham sempre uma explicação ou um consolo. Nesta sequela do filme, tudo fica no ar, como aquelas cortinas de tiras colocadas na entrada dos cafés de província nos anos 80. Num acumular de participações especiais, a entrada com uma decadente Liza Minelli deveria chegar, mas não, avança numa sequência sem narrativa nem o brilho dos diálogos de outros tempos. A viagem aos Emiratos Árabes Unidos é tão injustificada como penosa. É sofrimento a mais.
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