quinta-feira, 17 de junho de 2010
Chamem-lhe outra coisa
Não era o que alguns pediam? Arranjem uma solução que salvaguarde alguns direitos aos homossexuais, mas chamem-lhe outra coisa que não casamento. Pois. Agora peço, chamem outra coisa a estas pessoas. Por favor não lhes chamem só católicos. Eu sou uma mulher católica e não pedi nada ao Bagão Félix e espero nunca ter que pedir nada ao Bagão Félix. Estas pessoas são ultra-conservadoras, são fundamentalistas. O que estas pessoas não são é apenas católicas. Trata-se de rigor na escrita, na descrição. É só isso. Obrigada.
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É mais fácil resumir a um só adjetivo. Assim, dizem que somos homossexuais (quando melhor), sem antes lembrar que primeiro somos pessoas, seres humanos, como teu pai, tua vó, "y la madre que te parió".
ResponderEliminarAcho que ultra-conservadores é apropriado ou apenas sectores católicos. Não queria insultar estas pessoas, que têm todo o direito a exprimir as suas posições e a apelar a quem quiserem para melhor as defender, acho é que o simplismo é mau. Eles não são "os católicos". :)
ResponderEliminarEm rigor e com base (apenas!) na carta pastoral "Homosexualitatis problema" do Papa Bento XVI, são os católicos que não incluem a homossexualidade no rol de pecados e tentações, que se terão de chamar outra coisa qualquer, por ex.: "católicos light".
ResponderEliminarO movimento "Nós Somos Igreja" defende o fim da discriminação contra os homossexuais, a par de muitas outras, como contra as mulheres. Já o comunicaram ao Papa. São pessoas extremamente corajosas a quem se pode chamar tudo menos "católicos light". Este movimento é mundial. E tal como o nome indica, eles também são a Igreja. Isto sem falar de grupos de católicos homossexuais por todo Mundo, em Portugal organizados nos "Novos Rumos".
ResponderEliminarConheço perfeitamente as posições do Papa em relação à homossexualidade, assim como sei que a Igreja é uma organização altamente centralizada. A designação de "católico light" é mais ou menos como a de "esquerda caviar", quem quer enfia a carapuça.
Não se tratava de enfiar carapuças a ninguém, muito menos beliscar crenças arreigadas ou criar melindres.
ResponderEliminarApenas fazia notar que, não obstante toda a óbvia determinação e coragem, os sectores da igreja de que falas são claramente minoritários e até um pouco descriminados, não é?
Diria que stes católicos são já uma "imensa minoria". Por outro lado, os católicos verdadeiramente praticantes é que são minorítários. Segundos os censos de 2001, 8 milhões de portugueses declaravam-se católicos, mas só 2 milhões diziam ir à missa.
ResponderEliminarBom, nessas coisas do "praticante" é sempre um pouco mais complicado: nem sempre temos disposição ou disponibilidade para seguir à regra os preceitos da nossa espiritualidade. Eu, por exemplo, já não vou à meditação colectiva há que tempos! Mas não te sabia tão dada a estas coisas da religião...
ResponderEliminarA minha prática também não é das mais exemplares, muito longe, mesmo muito longe disso. O que eu queria sublinhar é que isto de designar apenas de "os católicos" é muitíssimo simplista. :)
ResponderEliminarBem... Talvez por isso, e por outras coisas que considero errads no catolicismo, afirmo que acredito em Deus. Não acredito nas religiões que os homens pregam. Deus È amor. E pronto. Isso para mim, basta para que acredite nele. Demasiado simples e nada complexo eu sei. Mas talvez tenhamos que manter as coisas simples e sem rotulos. Bjs grds
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